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Relator da CPMI dos cartões ameaça fazer texto sozinho

O relator da CPM mista dos Cartões, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), ameaça ignorar os quatro sub-relatores e fazer um relatório sozinho. Ele e os demais membros da base aliada que compõem a comissão não aceitam os nomes indicados pela presidente da

Luiz Sérgio ameaça ignorar os sub-relatores e apresentar, sem eles, o relatório final programado para 27 de maio. Mas espera que a presidente da comissão reveja as indicações para as sub-relatorias da CPI. “Esta comissão foi instalada por acordo, a senadora ocupou a presidência por acordo, e é nesse clima de negociação e entendimento que as sub-relatorias e funções dos sub-relatores devem acontecer. Se não for construído um processo de entendimento, é evidente que eu vou ignorar as indicações e elaborar o parecer sozinho”, afirmou o relator.



Ele explicou que a presidente da CPMI acatou apenas os nomes dos dois sub-relatores indicados pela base de sustentação do governo, sem considerar as funções para as quais eles foram indicados.



Serrano indicou os deputados da oposição Carlos Sampaio (PSDB-SP) para a sub-relatoria de sistematização e Índio da Costa (DEM-RJ) para a de fiscalização de gastos; o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL) para a de aperfeiçoamento legislativo e o senador Gim Argello (PTB-DF) para a de mecanismos de controle de auditoria.



Relatório propositivo



A senadora tucana afastou a hipótese de reconsiderar as indicações, lembrando que, como presidente da comissão, tem poder de nomear o relator e os sub-relatores.
 
 
A base promete apresentar um requerimento, com 50% mais uma assinatura dos integrantes da comissão, para convocar uma reunião extraordinária. Nesta reunião, quer colocar em votação os cargos de sub-relatores. O fato pode gerar novos tumultos na comissão e disputa entre base e oposição.



Luiz Sérgio reafirmou que o seu parecer ficará pronto no dia 27 de maio. “Será um relatório propositivo, com proposta para tornar o uso do cartão de pagamento do Executivo mais eficiente, com mais controle e transparência”, acrescentou.



De Brasília
Com agências