UCMG comemora 64 anos e planeja calendário de lutas
Entidade esteve
protestar contra o descaso do governo estadual com a educação pública e de
qualidade. Estudantes preparam ato cont
Publicado 23/04/2008 13:28 | Editado 04/03/2020 16:52
A União Colegial de
Minas Gerais (UCMG) comemorou no último 21 de abril 64 anos de história ao lado
as lutas da juventude mineira. Para celebrar a data foram realizadas algumas atividades,
como uma caravana a Ouro Preto, terra do patronomo da entidade: o mártir
Tiradentes.
Lá, ocorria a
tradicional cerimônia de entrega da medalha a Inconfidência. Os estudantes
aproveitaram a ocasião para fazer um ato em defesa da educação pública e de
qualidade no estado, com uma irreverente palavra de ordem: “Ô Aécio,
almofadinha, os estudantes vão botar você na linha!”.
Para o presidente da
UCMG, Flávio Nascimento, este ato foi só um aquecimento para as festividades e
grandes lutas que virão nos próximos meses. “Estamos nos preparando para o 11
de agosto, dia do estudante, quando vamos sacudir todo o estado com as maiores
passeatas já vistas em todos os tempos em defesa do passe estudantil e da
educação”, declarou.
Contra os juros
altos
Um pouco antes, na
próxima sexta-feira, dia 29 de abril, a UCMG realizará, em conjunto com a
entidade irmã, União Estadual dos Estudantes (UEE-MG), um grande ato em frente
o Banco Central contra o juros altos. A concentração será na praça da
assembléia, às 9h.
Encontro de grêmios
A Vice-presidente da
UBES
Luiza Lafetá, informou ao Vermelho Minas que a entidade em parceria com a UCMG
vai realizar no dia 3 de maio um grande encontro de grêmios, com discussões,
debates e atividades culturais.
“Neste encontro,
vamos convocar o arrastão do Se Liga 16 da UCMG, para que os estudantes possam
dar resposta no dia da eleição para os políticos que não estão de fato
compromissados com a juventude e com os estudantes”, disse a dirigente.
UMES/BH em obras
Outra luta a ser
encampada pela juventude mineira é a reconstrução da União Municipal dos
Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte, que por muitos anos realizou
diversas lutas em defesa dos estudantes.
“A entidade, que
naquele momento segurava o movimento estudantil em todo o estado e jogou um
papel fundamental na reconstrução da UCMG, em 2003, foi desativada. Mas, agora
virou tarefa de todos reconstruírem essa gloriosa entidade”, diz o diretor de
comunicação do grêmio de EMPLO, Paulo Cezar, convocando todos os estudantes a
darem início aos preparativos para a reconstrução da UMES-BH. “Vamos
reconstruir a Umes/BH com mais de 50 grêmios na cidade porque o estudante sente
falta de uma entidade municipal que lute pelos nossos direitos”, completa
Paulo.
De Belo Horizonte,
Péricles Francisco