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Após acordo DEM-PMDB, Alckmin dá ultimato no PSDB

A formalização do apoio do PMDB de Orestes Quércia ao DEM de Gilberto Kassab nesta quinta-feira (24) foi a gota d'água para o ex-governador Geraldo Alckmin. Correligionários vêem uma ''enrolação'' na decisão do diretório municipal do PSDB sobre a can

A cúpula havia pedido um tempo para Alckmin. Até o final do mês, tentariam uma última possibilidade de aliança com Kassab – negociação que já nasceu morta, já que nenhum dos dois aceitaria ser vice do outro. Kassab tem um trunfo maior: garfou para ele o tempo de TV do partido de Quércia.



Agora, Alckmin espera uma definição do diretório municipal do PSDB. Ou não. Nos moldes do ato realizado há cerca de 1 mês, no dia 27 de março, alckmistas voltam a se reunir em São Paulo pela candidatura própria do PSDB. Se o partido não se posicionar oficialmente, alckmistas pretendem fazer um ''Ato de chamamento'', um último suspiro na esperança de forçar uma definição da cúpula do tucanato municipal.



Na próxima segunda-feira, 28, um grupo denominado ''Tucanos Pró São Paulo'', que se diz ''nascido das bases do partido'', se reunirá novamente para defender um postulante próprio na eleição de outubro. O convite, distribuído por e-mail aos correligionários, informa que o evento acontece ''após o enorme sucesso'' dos encontros realizados em toda a cidade.



No ato de 27 de março, o próprio virtual candidato, Geraldo Alckmin, faltou ao evento. Enquanto cerca de 800 manifestantes defendiam um tucano nas eleições, o ex-governador palestrava em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. No mesmo dia, não muito distante, FHC dividia a atenção dos tucanos, também na capital paulista.



Desde que assumiu a prefeitura, depois do afastamento de José Serra (PSDB) para concorrer ao governo do Estado – cargo que conseguiu -, Kassab manteve psdbistas nos principais cargos da Prefeitura. Esperava uma retribuição, que não veio.



Com informações do Terra Magazine