Déficit na Previdência Social cai 17% no 1º trimestre
O aquecimento da economia ajudou a reduzir em 17,2% o déficit da Previdência Social no primeiro trimestre do ano, quando comparado com o resultado de janeiro a março de 2007 e já descontada a inflação do período. Só no mês passado, os gastos com pagamento
Publicado 24/04/2008 10:44
A redução do rombo reflete a maior criação de empregos formais no país, que impulsiona a arrecadação das contribuições que financiam a Previdência. Entre janeiro e março deste ano, foram criadas 554 mil vagas – aumento de 39% em relação ao ano passado, segundo o Ministério do Trabalho.
Com isso, a arrecadação da Previdência no trimestre chegou a R$ 35,4 bilhões, com alta de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado – também já descontada a inflação. As despesas com o pagamento de benefícios, por sua vez, tiveram crescimento real de 2,6%, chegando a R$ 45,3 bilhões.
“O comportamento do mercado de trabalho tem sido muito favorável à Previdência”, diz o secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer. Ele também credita parte da redução do saldo negativo a regras mais rígidas que têm sido adotadas, nos últimos anos, na concessão do auxílio-doença. No primeiro trimestre, foram concedidos 438 mil novos benefícios desse tipo, 15% menos do que nos três primeiros meses de 2007.
Fonte: Folha de S.Paulo