Floriano expõe a fragilidade da atual administração

No decorrer dos questionamentos, foram expostas pelos alunos as deficiências estruturais que o campus enfrenta. Segundo a estudante Erika, do curso técnico em enfermagem, alunos assistem vídeos sentados no chão, por não terem uma sala adequada. Também foi denunciado que o transporte dos estudantes é feito por um ônibus em condições precárias, e que não há espaços de convivência no campus, além de laboratórios ausentes ou sem equipamentos adequados. A agroindústria, uma promessa antiga, por exemplo, nunca foi instalada mesmo com os equipamentos comprados há mais de três anos.

E o que surpreende é que, mesmo com todos os problemas, o atual reitor ainda promete efetivar a expansão em Floriano quando reeleito, se furtando a responder objetivamente porque o campus não foi devidamente atendido pela expansão, culpando a burocracia pela falta de estrutura.

Como resposta, Solimar Oliveira rebateu que “quem não faz em três anos e meio, não fará nos próximos anos”. Quando eleito, Solimar pretende garantir a participação do campus na gestão dos recursos públicos, garantindo a estrutura de qualidade para o ensino, pesquisa e extensão, onde o campus será um elemento social e econômico da região, além de implantar a Reitoria Intinerante, que visitará os campi do interior regularmente, afim de descentralizar a administração da Universidade. “Não somos contra a expansão, nós somos contra a forma como ela está sendo feita! O que queremos é uma expansão com qualidade, que respeite e ouça os segmentos da Universidade, e dê condições para o ensino. A CHAPA 01 quer uma UFPI democrática!”, enfatizou Solimar, que ainda pediu para que os estudantes resistam às opressões da chapa opositora dentro do campus.