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Desemprego em abril é o menor dos últimos dez anos no país

A taxa de desemprego nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Recife e Distrito Federal ficou em 15% em abril, mesmo valor registrado março. De acordo com divulgação desta quarta-feira do Dieese e Seade, a taxa é a

Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego oculto diminuiu de 5% para 4,7%, enquanto a de desemprego aberto passou de 10% para 10,2%.



O número de postos de trabalho criados, de 22 mil, foi semelhante ao de pessoas que entraram no mercado de trabalho (20 mil), o que resultou na manutenção do contingente de desempregados.



São Paulo



Na capital paulista, a taxa de desemprego caiu de 14,3% em março para 14,2% em abril, período em que usualmente cresce, devido ao maior ingresso de pessoas no mercado de trabalho. Esta é a menor taxa para abril desde 1996.
No período em análise foram criados 76 mil postos de trabalho, número semelhante ao de pessoas que entraram no mercado de trabalho da região (77 mil).



Em abril, o contingente de desempregados foi estimado em 1,488 milhão de pessoas em São Paulo. No período em análise foram criados 76 mil postos de trabalho, número semelhante ao de pessoas que entraram no mercado de trabalho da região metropolitana de São Paulo (77 mil).



No mês passado, o nível de ocupação (8,990 milhões) em São Paulo cresceu 0,9% em relação ao mês anterior (8,914 milhões).



O resultado é conseqüência do crescimento na indústria (2,5%, pelo segundo mês consecutivo) e nos serviços (1,2%). O nível de ocupação no comércio manteve-se relativamente estável (0,2%) e diminuiu 2,9% no agregado outros setores.



Renda



Entre fevereiro e março, em São Paulo, a renda dos ocupados e dos assalariados subiu pelo segundo mês consecutivo, passando para R$ 1.202 (alta de 3,8%) e R$ 1.274 (alta de 4,6%), respectivamente. Em relação ao ano passado, os rendimentos médios reais de ocupados e assalariados cresceram 2,2% e 2,5%, respectivamente.



Já no conjunto das seis regiões, em março, os rendimentos médios reais cresceram para os ocupados (1,8%) e assalariados (2,5%), para R$ 1.121 e R$ 1.205, respectivamente.



Da redação, com agências