Famepi apóia programa que construirá 1 milhão de casas

O presidente da Famepi, Raimundo Mendes, diz que as medidas anunciadas pelo governo federal nesta quarta-feira para o programa ''Minha Casa, Minha Vida'' fortalece a luta pela redução do déficit de moradia.

O presidente da Famepi, Raimundo Mendes, diz que as medidas anunciadas pelo governo federal nesta quarta-feira para o programa ''Minha Casa, Minha Vida'' fortalece a luta pela redução do déficit de moradia. “ Historicamente a Famepi tem desenvolvido ações, tem cobrado soluções e tem apoiado os projetos que tenham esse objetivo”, declara.


 


 


Uma necessidade das comunidades carentes é a urbanização de favelas, essa área não está contemplada no plano do governo. Dino Pereira, diretor da Famepi, diz que o plano de habitação do governo federal seria melhor para a cidade de Teresina se fossem destinados recursos para a regularização fundiária e a urbanização de vilas e favelas já existentes.


 


 


O programa tem o objetivo de construir 1 milhão de moradias para famílias com renda de  até dez salários mínimos (R$ 4.650), sendo que serão 400 mil moradias para quem ganha até três salários mínimos.  A quantidade destinada para o Piauí é de 21.837 casas. Dino Pereira diz que em Teresina tem cerca de 60 mil famílias sem casas. No Piauí o número sobe para cerca de 100 mil famílias.


 


 


Esse programa é resultado das reivindicações das entidades em todo o país, sendo que no Piauí a Federação das Associações de Moradores do Estado do Piauí – Famepi tem ao longo de seus 23 anos a defesa da moradia digna e o combate ao déficit habitacional. A entidade participa das atividades como Fórum Nacional de Reforma Urbana e faz parte de campanhas nacionais para garantir recursos à construção de casas.


 


 


Conforme dados das entidades representativas de associações de moradores, Teresina tem cerca de 60 mil famílias sem casas. No Piauí o número sobe para cerca de 100 mil famílias. O vice-presidente da Famepi, Antonio Araújo, destaca que 95% das pessoas sem moradia estão na faixa salarial de zero a três salários mínimos.


 


 


Para a população com essa renda de até três salários mínimos (R$ 1.395), o subsídio para o financiamento será integral e haverá isenção do pagamento do seguro de vida, que garante a quitação da casa quando o proprietário morre. Nesta parte do programa o governo investirá R$ 16 bilhões. Para essa faixa está prevista a construção de 400 mil casas, cuja parcela mínima será de R$ 50 por mês e a máxima de 10% da renda (R$ 139). O pagamento poderá ser feito em até dez anos.