CTB puxa marcha do trabalhador

Na última quinta-feira (30), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) em Pernambuco, juntamente a outras centrais sindicais, mobilizou trabalhadores de várias categorias para comemorar o 1º de Maio. A atividade iniciou com um ato em fre

Com papel de destaque na mobilização pelo Dia do Trabalhador, a CTB-PE reuniu um grande número de trabalhadores em frente à Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). De bandeiras e faixas em punho, eles protestaram contra mais um aumento nas tarifas de energia que, como sempre, pesam no bolso do pernambucano.


 


“Uma de nossas reivindicações durante a atividade na Celpe foi re-estatização da empresa. Porque desde que ela foi privatizada, o serviço prestado é de péssima qualidade e os preços cobrados são um absurdo”, comentou a representante da CTB-PE, Valéria Silva. Ninguém da Companhia Energética apareceu para falar com os trabalhadores.


 


Mas, o Governo do Estado se sensibiliza com a situação dos pernambucanos. Especialmente a do trabalhador. Quando chegaram ao Palácio do Campo das Princesas, uma pequena comissão, com representantes de cada uma das centrais sindicais presentes à mobilização, foi recebida pelo secretário de Articulação Social do Estado, Waldemar Borges.


 


A comissão entregou a Borges uma pauta de reivindicações e sugestões para o Governo do Estado, na tentativa de minimizar os impactos da crise econômica atual sobre os trabalhadores. “Queremos a segurança de nossos postos de trabalho. Para isso, nós também sugerimos soluções”, comentou Valéria Silva.


 


O documento sugere, por exemplo, a redução nos juros do Banco Central e a cobrança da contrapartida social das grandes empresas de Pernambuco. “O Governo Federal, através dos governos estaduais, abriu uma série de incentivos ficais para os empresários em troca da manutenção do emprego e não é isso que está sendo feito”, argumentou a representante da CTB-PE.


 


O secretário recebeu o documento e se comprometeu a ajudar os trabalhadores naquilo que estiver ao alcance do Governo. Ele reconheceu como legitimo, pacifico e democrático o ato dos trabalhadores. Participaram ainda da Marcha pelo Dia do Trabalhador a CUT, UGT, Conlutas, MST e diversas outras entidades do movimento social.


 


Do Recife,
Daniel Vilarouca