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Mulheres no Acre dão exemplo de luta contra a violência

Esta semana, 300 Mulheres de três municipíos do Acre – Rio Branco, Brasiléia e Cruzeiro do Sul – passam a servir de modelo para o Brasil na construção de um estado mais pacífico e seguro. Elas fazem parte do projeto Mulheres da Paz, que forma mediadora

Há um mês estas mulheres passam por uma capacitação em temas como Direitos Humanos e combate à violência familiar. A coordenadora nacional do Mulheres da Paz, Lélia Almeida, disse que “o projeto no Acre serve de modelo para outros estados, por conta das temáticas da capacitação e da dinâmica de implantação.”



Antônia, moradora de Conquista (Rio Branco), acredita que só o conhecimento que teve na capacitação e a possibilidade de ajudar a comunidade já valeu à pena. “A gente tem como mostrar para o jovem uma solução, uma oportunidade, uma porta aberta.”  



Natália, também da capital, consumiu drogas dos 13 anos aos 19 anos (hoje, ela tem 24) e achava que sabia tudo da vida. Agora, a realidade é outra. Casada, mãe de dois filhos pequenos, ela está longe do passado. “Eu sei que é difícil chegar perto de pessoas assim. Elas nos rejeitam, nos vêem como chatos, inimigos”, explicou. “Mas o Projeto me mostrou muitas maneiras de conversar, abordar. E ainda posso dizer que sei muito bem o que esses adolescentes estão passando.”



O Mulheres da Paz faz parte do Pronasci, que une ações sociais e preventivas para enfrentar a criminalidade. No Acre, o Programa lançou, em dezembro passado, o Território de Paz. A iniciativa significa juntar 20 a 30 projetos numa comunidade violenta. Um deles é o Mulheres da Paz.



De Brasília
Com agências