Impasse com a Petrobras continua e mais operários aderem à paralisação no ES

Na manhã desta quinta-feira (18), cerca de 850 trabalhadores da União Engenharia, uma das empreiteiras da Petrobras, também aderiram à paralisação em protesto ao não cumprimento do acordo que previa a contratação de pelo menos 50% da mão de obra dos morad

Os trabalhadores desempregados da região de Aracruz e Barra do riacho estão reunidos desde a manhã desta quinta-feira (18) com o prefeito Ademar Devens e representantes da Petrobras. Eles esperam que a empresa reveja a decisão e garanta a contratação dos trabalhadores locais. Os grevistas avisam que, caso não haja avanços nas negociações, as obras da empresa vão continuar paralisadas.


 


As obras do porto da Petrobras, em Barra do Riacho, estão paralisadas desde a madrugada desta quarta-feira (17). Os trabalhadores da Mendes Junior também estão de braços cruzados. Com a paralisação do operários da União Engenharia as obras de construção do gasoduto, em Barra do Riacho, também estão paradas.


 


A única empresa que continua trabalhando é a Carioca Engenharia. Na tarde desta quarta-feira a empreiteira fechou um acordo com a comissão de desempregados. A comissão é formada por representantes da Associação dos Moradores de Barra do Riacho e vários sindicatos, entre eles Sinticel, Suport, Sindimetal, Sintraconst, Sindicomerciários.


 


Os desempregados exigem a garantia de emprego para 50% dos dos moradores de Barra do Riacho e para 50% dos desempregados da sede de Aracruz e adjacências, em cumprimento à Lei 2075 de 1997. Eles pedem também a demissão imediata de toda a diretoria do Sine de Aracruz e Barra do Riacho. Os trabalhadores desconfiam que os atuais diretores manipulam as indicações de vagas. A comissão acusa a diretoria do Sine de indicar trabalhadores de outros municípios de fora do Estado para as vagas das empresas terceirizadas da Petrobras. Além disso, a Comissão reivindica o retorno de todos os trabalhadores de outros estados e municípios às suas origens. Aloir Rodrigues da Conceição, do Sinticel, disse que, na tarde desta quinta-feira (18), os trabalhadores continuam nas ruas em protesto. Eles aguardam o final da reunião para decidirem se o movimento será mantido.


 


Fonte: Século Diário (José Rabelo).