Delegação cearense participa da 2ª Assembleia Nacional do Cebrapaz

O núcleo cearense do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) estará presente na 2ª Assembleia Nacional da entidade. Escolhidos durante a etapa preparatória estadual para o encontro, 21 cearenses irão participar do evento qu

Segundo Teresinha Braga, coordenadora do Cebrapaz/CE, a delegação cearense é diversificada e certamente irá contribuir na Assembleia. “São representantes dos movimentos social, sindical e de mulheres”, enumera. O encontro, de acordo com Teresinha, acontece num momento ímpar no mundo. “Lá iremos discutir as políticas internacionais, a solidariedade entre os povos, o fortalecimento de uma cultura de paz além de uma melhor estruturação do Cebrapaz no Brasil”. A coordenadora acrescenta que um tema que será debatido é a atual realidade na América Latina. “Nosso contexto é de golpe em Honduras. Devemos nos posicionar e pressionar para que se recupere a democracia naquele país”, defende.


 


Entre os objetivos prioritários da assembleia estão a consolidação do Cebrapaz como um movimento amplo, de caráter antiimperialista, patriótico, defensor da solidariedade aos povos em luta, uma corrente política e cultural em defesa da paz no seio da sociedade brasileira além de abrir uma nova etapa na construção do Cebrapaz que dê um salto de qualidade em sua experiência organizativa e política. O encontro visa ainda transformar a indignação em ação organizada e consciente, fortalecendo desta forma o Cebrapaz para uma nova jornada de lutas antiimperialistas. “A entidade tem realizado várias atividades importantes na temática da paz e solidariedade entre os povos. Além disso, estamos aumentando o número de núcleos estaduais, como o do Maranhão que foi oficializado recentemente. Nossa intenção é ampliar para todos os estados brasileiros”, projeta Teresinha.


 


A 2ª Assembleia Nacional do Cebrapaz irá analisar o atual contexto internacional, no qual uma profunda crise do sistema capitalista ganha destaque, acompanhada por uma contestação da hegemonia norte-americana e a emergência de novos pólos de poder no cenário internacional. A ideia é analisar qual a importância da luta pela paz neste contexto.


 


De Fortaleza,
Carolina Campos