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Emissão de títulos para o BNDES faz dívida pública subir 1,5%

A emissão de títulos para financiar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez a dívida pública subir 1,57% em julho, passando para R$ 1,457 trilhão em julho, contra R$ 1,434 trilhão no mês anterior. Os números foram divulgados nesta quinta-feira pelo Tesouro Nacional e incluem tanto a dívida pública interna como a externa.

Por causa do lançamento de títulos para o BNDES, a dívida mobiliária (em títulos) interna subiu 2,12%, passando de R$ 1,322 trilhão em junho para R$ 1,350 trilhão em julho. Essa alta decorreu porque o Tesouro emitiu R$ 16,6 bilhões a mais em títulos do que resgatou, além do reconhecimento de R$ 11,41 bilhões em juros.

A dívida pública externa apresentou desempenho diferente e caiu para R$ 107,2 bilhões em julho, 4,9% a menos que o registrado no mês anterior. Essa queda, segundo o Tesouro, foi conseqüência da queda de 4,05% do dólar, no mês passado, e do fato de o governo ter resgatado R$ 2,49 bilhões a mais do que emitiu em títulos e em dívidas com organismos multilaterais e credores privados.

Esse foi o terceiro repasse do empréstimo de R$ 100 bilhões para aumentar o capital do BNDES, anunciado no final de janeiro. Em março, o Tesouro Nacional tinha emitido R$ 13 bilhões em títulos para financiar o banco. Em junho, novas emissões somaram R$ 26 bilhões. Com a emissão no último mês, o Tesouro emprestou R$ 64 bilhões até agora.

Nessas operações, o Tesouro emite títulos da dívida pública para o banco, que vende os papéis no mercado e embolsa o dinheiro. Posteriormente, o BNDES devolve o empréstimo ao Tesouro, com o pagamento de juros equivalentes à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

A informação é da Agência Brasil