Rio de Janeiro vive o terceiro dia de caos nos trens

O Rio de Janeiro viveu nesta sexta-feira (9), o terceiro dia de caos nos trens. As composições voltaram a apresentar problemas por causa de um defeito em uma das subestações de energia. No dia 8, uma pane gerou confusão na Central do Brasil e, no dia 7, houve confusão em Nilópolis por conta dos atrasos.

No dia 9, as composições dos ramais de Santa Cruz, na Zona Oeste, e de Deodoro circulam com atraso de 10 a 20 minutos. O metrô chegou a suspender, temporariamente, a venda de bilhetes da integração com a Supervia.

No dia 8, a Central do Brasil foi palco de um grande tumulto. O batalhão de Choque da PM usou bombas de efeito moral e gás de pimenta contra os manifestantes. Cerca de 50 homens do 5º BPM (Praça da Harmonia) e 35 do Batalhão de Choque reforçaram o policiamento. A confusão começou porque, novamente, a Supervia não quis devolver o dinheiro da passagem. No mesmo dia, o ramal de Saracuruna também parou de funcionar por causa de um problema operacional. O ramal Japeri também operou com atrasos.

No dia 7, por causa dos atrasos, um trem foi queimado em Mesquita e, em Nilópolis, passageiros depredaram a estação.

A Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro) abriu outro processo regulatório, que será instaurado para investigar a nova ocorrência, responsável pela paralisação de parte do sistema de transporte ferroviário no Rio de Janeiro.

Os últimos atrasos nos trens acontecem justamente após a cidade do Rio ter sido escolhida como sede das Olimpíadas de 2016. Segundo o vereador do Rio, Roberto Monteiro (PCdoB), para receber os jogos olímpicos o transporte da cidade terá que mudar. Para ele, muitas melhorias precisam ser feitas para que a cidade realize o evento com sucesso.