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América Central ainda sofre com problema de insegurança

A insegurança ainda é um dos grandes desafios que precisam ser superados pelos países centro-americanos. Isso foi o que afirmou o Relatório sobre Desenvolvimento Humano para América Central 2009-2010 "Abrir espaços para a segurança cidadã e o desenvolvimento humano", divulgado na terça-feira passada (20) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Segundo o relatório, a América Central possui os maiores níveis de violência do mundo. Cerca de 79.000 pessoas foram assassinadas na região nos último seis anos. A cifra revela que a região apresenta um elevado número de vítimas de violência. De acordo com o relatório, a taxa de assassinatos, em 2008, foi de 33 homicídios para cada cem mil habitantes, índice três vezes mais que a média mundial.

No entanto, o estudo acredita que tal situação pode mudar com ações que respeitem e reforcem o Estado de direito. Destaca também a promoção de iniciativas que previnam e repreendam a violência. Além disso, considera importante levar em consideração a vontade política dos governos em solucionar o problema.

"A principal conclusão do Relatório é que a segurança cidadã requer-exige um diagnóstico ‘inteligente’ sobre o problema, uma vontade política real, um ‘sistema’ integrado para adotar e executar ações de ‘curto’ e de ‘longo’ prazo e um compromisso com os valores da democracia.", destaca Rebeca Grynspan, Diretora Regional para América Latina e Caribe do Pnud, na apresentação do relatório.

O estudo considera que manter a segurança não é função apenas de policiais e juízes, mas sim de órgãos responsáveis de estratégias de prevenção. Para alcançar a segurança cidadã e o desenvolvimento humano é preciso de uma série de ferramentas que facilitem os trabalhos das instâncias responsáveis.

Segundo o estudo, ter informações objetivas, confiáveis e permanentes da violência, por exemplo, é muito importante não só para conhecer o problema, como também para orientar e avaliar ações de prevenção e repressão ao fenômeno. Para facilitar esse trabalho, o informe defende que as informações sobre a violência devem ser estudadas de perto tanto por autoridades nacionais quanto locais.

O relatório está disponível em: http://www.idhac-abrirespaciosalaseguridad.org

Fonte: Adital