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FSM: O sindicalismo internacional recorre a Marx

Em um discurso pronunciado no começo de outubro, em Bruxelas, o presidente da Federação Mundial de Sindicatos, George Mavrikos, no começo de outubro, em Bruxelas, capital da Bélgica e da União Européia, falou sobre a atual crise do capitalismo em uma reunião internacional de sindicatos. O discurso não foi destacado pela grande mídia.

“Há muitas análises do desencadeamento da crise. Acreditamos que a mais confiável é de que esta é uma crise de superprodução, ou de superacumulação de capital. Uma crise é um componente do sistema capitalista e também é um mecanismo de reconstrução que vai tornar o sistema capitalista mais forte, com o apoio do Estado", disse Mavrikos:

"Durante a crise, a correção dos desequilíbrios mais extremos do capitalismo ocorre momentânea e parcialmente, para então começar um novo ciclo de reprodução desregulada e ampliada da reprodução capitalista", prossegue.

"Já em 1847 Karl Marx deu uma explicação científica para as crises do capitalismo. Ele explicou que elas são inevitáveis, cíclicas e repetitivas A própria vida confirmou essa explicação”.

Assim, o sindicalismo internacional continua se baseando em Marx, ainda que em sua vertente reformista, na verdade tão apoiada pelos quatro volumes de “O Capital” quanto a vertente revolucionária.

Veja o discurso (em inglês) de Mavrikos

Fonte: O Outro Lado da Notícia