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Gordon Brown diz que vai enviar mais tropas ao Afeganistão

O premiê britânico Gordon Brown se reune nesta segunda-feira, por vídeoconferência, com o presidente dos Estados Unidos Barack Obama para analisar o futuro envio de mais tropas para o Afeganistão, país ocupado por ambas as nações há 8 anos.

Já em meados de outubro, Brown anunciara que seu governo cumpriria com a promessa de enviar mais soldados ao país centro-asiático.

Essa decisão está condicionada ao compromisso do presidente afegão, Hamid Karzai, de "frear a corrupção" no Afeganistão, à ampliação da presença militar com outros aliados e à possibilidade de contar com equipes de proteção adequados.

Segundo o jornal The Guardian, o premiê assegurou que as condições expostas por seu governo se cumpriram, e destacou que os membros do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan), exceto Estados Unidos, estão preparados para oferecer mais cinco mil militares.

Simon Lewis, porta-voz de Brown, confirmou que o líder britânico ratificará a Obama seu compromisso de aumentar para 9.500 o número de militares britânicos no Afeganistão.

O jornal londrino assinala que esta negociação ocorre um dia antes de que o presidente estadunidense anuncie na academia militar de West Point o envio de mais soldados à nação centroasiática.

Lewis também informou que o presidente afegão viajará a Londres no próximo 28 de janeiro para discutir a estratégia britânica em seu país, a qual inclui a formação de outros 50 mil soldados.

Esta conferência internacional pretende preparar o caminho para a passagem gradual do controle do país ao exército afegão, o que permitiria a volta a casa dos soldados britânicos.

Sobre este particular, Brown recordou recentemente que não existe um calendário para a redução progressiva das forças militares do Reino Unido, pois isto só sucederá quando os afegãos "sejam capazes" de conseguir sua própria segurança.

Cerca de 71 mil soldados estadunidenses encontram-se localizados no Afeganistão, enquanto a Otan e outros aliados mantêm mais 36 mil efetivos.

Com informações da agência Prensa Latina