Inaugurada nova sede do Conselho Estadual de Cultura

A solenidade de inauguração, que teve o lançamento do número 42 da Revista Presença, que homenageia os 100 anos do Arquivo Público do Piauí, foi presidida pelo secretário estadual da Educação e Cultura (Seduc), Antônio José Medeiros. Ele representou o governador Wellington Dias.

Dentre as autoridades presentes, estavam o presidente do conselho, escritor M. Paulo Nunes; a presidente da Fundação Cultural do Piauí, Sônia Terra; o presidente da Academia Piauiense de Letras, desembargador Manfredi Cequeira; o presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, Cineas Santos; e a presidente do Conselho Estadual de Educação, professora, Eliana Mendonça, além do deputado estadual José Pinto, representando a Assembleia Legislativa do Estado.

Dezenas de escritores e acadêmicos, além dos membros do conselho, assistiram à solenidade, que começou com descerramento da placa inaugural e continuou com visita às instalações da sede. Já no auditório, a Orquestra Sinfônica de Teresina, regida pelo maestro Luciano Freire, executou o Hino do Piauí, do poeta Costa e Silva.

A reforma geral do prédio, que se chamará M. Paulo Nunes, por sugestão do secretário Antônio Medeiros, manifestada em seu discurso inaugural, custou R$ 148.415,47, do Tesouro Estadual. O Conselho foi fundado em 12 de outubro de 1965, antes mesmo do Conselho de Cultura do Estado, de abrangência federal, hoje Conselho Nacional de Política Cultural, que é de 1966.

Quem primeiro discursou foi M. Paulo Nunes. Ele abriu seu discurso parafraseando o ex-primeiro-ministro britânico Winston Leonard Spencer Churchill, em seu discurso histórico no qual declarou o fim da II Guerra Mundial, em 1945. “Está instalado em sua nova sede o Conselho Estadual de Cultura. Deus salve o Piauí!”, disse.

Em seguida, falou das realizações do colegiado, que normatiza ações na área, é responsável pela publicação da Revista Presença, e contribuiu decisivamente para a criação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). E elogiou a servidora Ana Maria dos Santos, secretária da instituição, “uma grande funcionária pública”. Paulo Nunes também doou 1.200 livros de sua biblioteca particular à Biblioteca Comunitária, em instalação no Centro Cultural da Vermelha.

Função importante

Depois falou Cineas Santos, que elogiou o trabalho de “formiguinha” da Fundac, que tem produzido “resultados promissores”, ao levar livros e difundir a cultura por todo o Piauí, inclusive nas pequenas comunidades.

A presidente da Fundac, Sônia Terra, que lançou o Edital Cine Mais Cultura e divulgou o resultado dos microprojetos, da fundação, disse que o conselho tem “derrubado muros e construído pontes”, abrindo portas, ao levar suas ações aos municípios, “onde a cultura é mais latente”.

O secretário Antônio José Medeiros, falando pelo governador Wellington Dias, disse que a associação do conselho com um centro cultural para a comunidade da Vermelha é uma “boa visão”, que contribuirá para envolver a comunidade em atividades culturais. Ele afirmou que o colegiado tem uma função muito importante. “Seu desafio, em um mundo globalizado, de rarefação da identidade cultural, tem sido o de evitar sua diluição”, afirmou.