Jô articula Ato por cabeleireira executada pelo ex-marido 

A deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) reuniu-se nesta manhã com as representantes da União Brasileira de Mulheres (UBM) e do Movimento Popular da Mulher (MPM), Maria Bebela Ramos Siqueira e Hercília Levy para articularem um Ato Público de Pesar na Praça Sete, na tarde da próxima segunda-feira, em memória à cabeleireira Maria Islaine de Morais 

Jô Moraes - Pedro Leão
 A deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) reuniu-se nesta manhã com as representantes da União Brasileira de Mulheres (UBM) e do Movimento Popular da Mulher (MPM), Maria Bebela Ramos Siqueira e Hercília Levy para articularem um Ato Público de Pesar na Praça Sete, na tarde da próxima segunda-feira, em memória à cabeleireira Maria Islaine de Morais, brutalmente assassinada pelo ex-marido, o borracheiro Fábio Willian Soares, na manhã de ontem (20), no bairro Santa Mônica, na região de Venda Nova.

Este invadiu o salão de beleza da vítima e lhe desferiu nove tiros à queima-roupa, diante de clientes e funcionárias.

O assassinato foi filmado por câmeras instaladas por Islaine no local, diante das constantes ameaças do ex-marido, inconformado com a separação.  Ela já havia registrado oito boletins de ocorrência contra o borracheiro que, na penúltima agressão a havia deixado bastante machucada. Fábio Willian estava enquadrado na Lei Maria da Penha e havia uma ordem judicial impedindo-o de se aproximar da ex-mulher.

 

A deputada Jô Moraes também contatou com a Delegacia de Mulheres de Belo Horizonte e com outras autoridades policiais e judiciais com atuação na área da violência contra a mulher. Seu propósito é o de buscar soluções efetivas e eficientes diante de situações como as vividas por Maria Islaine e que são realidades de muitas mulheres País afora.

Ou seja, de ex-maridos e ex-companheiros que não aceitam a separação e sequer cumprem as determinações impostas pelas autoridades judiciais, como a do estabelecimento de um espaço mínimo de aproximação da ex-companheira, tornando-as alvos fáceis de ações violentas. O titular da Delegacia de Homicídios de Venda Nova, Álvaro Homero, qualificou de execução sumária o crime cometido por Fábio Willian contra Maria Islaine.