Deputados defendem Código Florestal moderno e progressista

Os deputados federais do Piauí e de outros Estados que participaram da audiência pública sobre a reforma do Código Florestal brasileiro hoje, 1º, na Assembléia Legisliva, defenderam uma posição intermediária que preserve o meio ambiente e permita o desenvolvimento nacional.

Alepi - Jarbas santana
A audiência pública foi aberta pelo deputado Themístocles Filho (PMDB), presidente da Assembléia, que passou a coordenação dos trabalhos para o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), presidente da Comissão Especial do Código Florestal, após convidar os integrantes da mesa de honra.

Os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do Projeto de Lei do Código Florestal, e Carlos Brandão (PSDB-MA), e os parlamentares piauienses Osmar Júnior (PCdoB), Marcelo Castro (PMDB) e Júlio César Lima (DEM) integraram a mesa de honra, bem como o secretário estadual do Meio Ambiente, Dalton Macambira.

 


 
Ao falar na abertura da audiência, Osmar Júnior foi o primeiro a defender uma posição intermediária sobre o meio ambiente. Ele disse que "o Brasil precisa ter uma legislação clara e objetiva definindo quais áreas devem ser preservadas, mas permitindo o desenvolvimento do país".

Em seguida, o deputado Júlio César Lima afirmou que o Código Florestal brasileiro foi promulgado em 1965 e precisa ser reformado para se adequar à realidade nacional.

Marcelo Castro declarou que "precisamos ter uma consciência de que necessitamos da sustentabilidade ambiental, mas temos que permitir as condições para a produção e para o desenvolvimento".

O deputado maranhense Carlos Brandão disse que "precisamos preservar o meio ambiente, mas precisamos, também, produzir para alimentar as pessoas".

Carlos Brandão, que integra a Comissão Especial de reforma do Código Florestal, assinalou que as audiências públicas realizadas nos Estados têm o objetivo de debater a realidade de cada região. "Vamos ouvir os representantes de todas as partes envolvidas na questão", adiantou ele.

O secretário Dalton Macambira defendeu a necessidade de o novo Código Florestal definir uma "posição moderna e progressista sobre o uso do meio ambiente, por isso precisamos de uma posição intermediária que possibilite a produção e o desenvolvimento".