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Jornalistas farão ato pelo diploma na saída de Gilmar Mendes

No dia 23 de abril, a data em que o ministro Gilmar Mendes deixa a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), os jornalistas farão um ato em Brasília dentro da programação da Campanha em Defesa do Diploma. O ato em Brasília deverá ser acompanhado de atividades paralelas também nos estados. Um deles ocorrerá durante o 13º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo, que será realizado em Recife de 21 a 23 de abril.

O Dia do Jornalista, comemorado nesta quarta-feira – 7 de abril, dará início ao calendário de lutas, quando serão realizadas manifestações públicas e atividades nas Assembléias Legislativas, Câmaras Municipais e no Congresso Nacional.

“Outra data definida para novas manifestações é o dia 17 de junho, quando se completará um ano da desastrosa e retrógrada decisão do STF, que derrubou a exigência do diploma para o exercício da profissão, conquistada pela categoria há 40 anos”, anuncia a Fenaj, que programa para a data uma Marcha a Brasília.

As manifestações fazem parte de uma série de ações para fortalecer o movimento pelo retorno da obrigatoriedade do curso de nível superior para o exercício regular da profissão de jornalista.

O calendário de atividades foi aprovado na reunião do Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), no último dia 27, e conta com apoio dos Sindicatos de Jornalistas e o Grupo de Trabalho da Coordenação Nacional da Campanha em Defesa do Diploma.

Contato com parlamentares

Também foi definido contatos com parlamentares buscando a aprovação das Propostas de Emenda Constitucional (PECs) que tramitam na Câmara e no Senado. Esta semana deverão ser intensificados os contatos com parlamentares para acelerar, no Congresso Nacional, a votação das PECs que resgatam a obrigatoriedade do diploma e reivindicar do STF a aceitação dos embargos declaratórios à sua decisão impetrados pela Fenaj e pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

A Fenaj orientou os Sindicatos de Jornalistas a prosseguirem com os contatos com os líderes partidários na Câmara dos Deputados para que façam as indicações dos titulares e suplentes da Comissão Especial criada para analisar a PEC 386/09. Só após as indicações a comissão será efetivamente instalada.

Com informações da Fenaj