Adutora se rompe: 50 mil sem água na Capital

Adutora rompida na estrada do M'Boi Mirim, na zona sul de São Paulo, na manhã de hoje, provoca vazamento de água. O trânsito fica complicado na região e cerca de 100 mil pessoas estão sem abastecimento.

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Depois da água imprópria para consumo servida aos habitantes e turistas do litoral sul de São Paulo, a SABESP, Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo, deu mais uma demonstração do desastre que é a administração tucana. Desta vez foi uma adutora que se rompeu na Estrada do M’Boi Mirim, zona sul da capital, que deixou mais de 50 mil sem água (inicialmente foram 100 mil).

A Sabesp informa que hoje, por volta das 6h40, ocorreu o rompimento de uma adutora de 500 milímetros de diâmetro, na altura do número 700 da Avenida M´Boi Mirim. Ainda segundo a SABESP, “imediatamente uma equipe foi enviada ao local para efetuar o fechamento da válvula e interromper o vazamento.”

Contudo, vale perguntar o porquê de mais um incidente envolvendo a SABESP. Por que uma empresa desse porte (uma das maiores do mundo) vem tendo supostas quedas de arrecadação (alegada como motivo para não pagamento da PLR dos funcionários) e os acidentes se avolumam nas estatísticas?

A falta de investimento e manutenção é flagrante, e faz parte da receita neoliberal de “enxugamento” mesmo dos serviços essenciais, como água e esgoto. Até aí, nenhuma novidade: é o verdadeiro “choque de gestão” do PSDB. O contraditório é que a mesma empresa – presidida pelo ex-coordenador técnico da campanha Serra a presidência em 2002, Gesner de Oliveira -, que diz ter queda na arrecadação, faz gastos vultuosos com publicidade.

Só que, desta vez, as imagens e a indignação dos afetados falam mais alto. Não há propaganda, Rede Globo ou Folha de S.Paulo que consiga esconder o fracasso jorrando na Estrada do M’Boi Mirim e que vai custar à população a falta de água por horas, além de trânsito caótico na região.

Da redação