Economia baiana cresce 9,5% no primeiro trimestre de 2010

A economia baiana cresceu 9,5% no primeiro trimestre de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado. O cálculo do produto interno bruto (PIB) do estado foi divulgado na tarde desta terça-feira (8/6) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI). O ritmo de crescimento na Bahia é maior que no Brasil (9%) e um das maiores do mundo.

De acordo com o relatório da SEI, a recuperação das exportações e a implantação de novos empreendimentos fizeram a indústria crescer 13,4%. A expansão imobiliária alavancou a construção civil, que cresceu 15%. Além desses dois setores, o segmento de serviços cresceu 7,7% e a agropecuária, 14,6%, contribuindo para o bom resultado.

Para o governador Jaques Wagner, o Brasil vive um momento excepcional e as políticas de desenvolvimento colocaram a Bahia nesse contexto. “Temos uma mão de obra reconhecida como muito boa, as condições que o Governo do Estado tem oferecido são transparentes e objetivas e isso tem atraído novos empresários do Brasil e do exterior. Eles instalam seus negócios, aqui ganham legitimamente seu dinheiro e, o mais importante, geram trabalho e renda pra nossa gente”.

Os investimentos realizados pelo Governo do Estado também contribuíram para o resultado acima da média. Obras de grande porte como o Hospital do Subúrbio e da Criança, a Via Expressa Baía de Todos os Santos, a recuperação de estradas e a construção de redes de água e esgoto, aliadas a políticas públicas de incentivo à produção e combate à crise foram fundamentais para o crescimento.

Crescimento sustentável

A previsão agora é de que o estado experimente um período de crescimento robusto e sustentável. Segundo o Diretor Geral da SEI, Geraldo Reis, “nos próximos quatro anos a Bahia pode crescer em média 4,5% ao ano, se não houver nenhuma situação adversa no cenário internacional”, afirmou. No mundo os grandes países têm tido desempenho muito menor que o brasileiro e o baiano. Na Europa a previsão é crescimento de 1,0%, na zona euro e 1,3% no Reino Unido, no Japão 1,9%.

Fonte: Agecom