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Direita ataca Obama e o "esquerdizante" futebol

E não é que o futebol, antigamente acusado por alguns esquerdistas (e não só por eles) de ser o “ópio do povo”, agora virou vítima da sanha da extrema-direita? Pelo menos nos EUA, onde comentaristas políticos estão atacando a popularização do esporte que dizem estar havendo no país.

Por Glauco Faria, no blog Futepoca

Se aqui, muita coisa é “culpa é do Lula”, pelas bandas do Tio Sam, quase tudo vira culpa do Obama.

Segundo reportagem do Estadão, Glenn Beck, da emissora direitosa Fox News, relacionou o futebol às políticas de Obama.

"Não importa quantas celebridades o apoiam, quantos bares abrem mais cedo, quantos comerciais de cerveja eles veiculam, nós não queremos a Copa do Mundo, nós não gostamos da Copa do Mundo, não gostamos do futebol e não queremos ter nada a ver com isso", vociferou Beck, em uma posição bastante… convicta. "O restante do mundo gosta das políticas de Obama, mas nós não."

O analista conservador Dan Gainor, do Media Research Center, além de dizer que "futebol é um jogo de pobre", completou afirmando que "a esquerda está impondo o ensino de futebol nas escolas americanas, porque a América está se "amarronzando", fazendo alusão ao aumento do número de hispânicos nos EUA.

E pelo jeito os conservadores terão mais motivos para se preocupar. Barack Obama enviou em abril de 2009 uma carta à Fifa promovendo a candidatura de seu país como sede para a Copa do Mundo de 2018 ou 2022. Ali, o democrata lembrou que, quando criança, jogava futebol "em uma rua de terra em Jacarta", capital da Indonésia.

Segundo ele, “o futebol unia as crianças do meu bairro. Como pai, vi o mesmo espírito de unidade vibrante nos campos nas quais jogaram minhas próprias filhas em Chicago (EUA)". Será que o esquerdizante futebol vai provocar uma revolução socialista nos EUA?

Fonte: Blog Futepoca