Dilma reafirma que seu candidato na Bahia é Wagner

A presidenciável justificou que Geddel Vieira Lima (PMDB), que também integra a sua base de apoio em nível nacional, não está bem ranqueado nas pesquisas de intenção de votos e que a disputa, agora, é entre os dois concorrentes melhores posicionados nos levantamentos. Por isso, portanto, prefere garantir logo a reeleição do seu correligionário.

Antes de retornar a Brasília, Dilma ainda visitou o Palácio de Ondina, onde se encontrou com a primeira dama, Fátima Mendonça, e com o próprio Wagner. E adiantou a sua principal meta para o estado, caso seja eleita presidente: “Meu principal compromisso na Bahia é com a ferrovia Oeste Leste”, declarou. A expectativa da assessoria do Governo é de que o presidente Lula venha a Bahia no próximo dia 29, justamente para assinar a ordem de serviço referente ao primeiro trecho da estrada de ferro, ligando Ilhéus, no Sul do estado, a Barreiras, no Oeste.

O caso Erenice Guerra

A respeito da indicação da recém-afastada ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que assumiu o cargo em seu lugar, Dilma atribuiu o fato a uma estratégia definida pelo presidente Lula, de que os sucessores para os cargos ministeriais seriam, obrigatoriamente, os até então secretários executivos. “Foi algo generalizado”, pontuou.

Dilma, inclusive, voltou a solicitar apuração nas denúncias, envolvendo a ex-ministra. “Eu sou a favor de que se apure, com rigor, todas as acusações, mas é preciso ter cuidado com acusações levianas, não só contra instituições, mas também contra pessoas”.

Erenice pediu demissão após uma série de denúncias sobre a formação de um suposto lobby no governo federal, juntamente com seus familiares, para favorecer empresas na aquisição de contratos públicos. “A acusação a respeito da relação da minha campanha com qualquer evento desses não só é leviana, como é infundada. Eu repudio isso”, enfatizou Dilma Rousseff.

De Salvador,
Camila Jasmin, com Agências