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Chávez encerra na Líbia giro anti-imperialista

O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez, chega hoje (22) à Líbia, onde encerra uma produtiva viagem internacional que teve marcado caráter anti-imperialista.

Chávez visitou a Rússia, a Belarus, a Ucrânia, o Irã, Portugal e a Síria, onde entabulou importantes conversações com os respectivos chefes de Estado e firmou acordos de cooperação em diversas áreas.

Com o Irã, o líder da Revolução Bolivariana fechou um acordo nuclear e negociou a construção de uma refinaria de petróleo. Chávez não poupou críticas às sanções da ONU instrumentalizadas pelo imperialismo estadunidense, contra o país persa.

Na Líbia, Chávez pretende reforçar as relações comerciais. Os dois países são grandes produtores de petróleo.

Em visita a Síria na quinta-feira (21), Hugo Chávez reuniu-se com o presidente Bashar Assad e defendeu o direito da Síria de recuperar as Colinas de Golã, usurpadas pelos sionistas israelenses durante a guerra de agressão de 1967.

O deputado venezuelano Roy Daza, presidente da Comissão Permanente de Política Externa da Assembleia Nacional, respondendo às críticas de porta-vozes da direita venezuelana ao giro internacional de Chávez, disse que a viagem presidencial é plenamente justificável por ter como um dos principias objetivos traçar a nova geopolítica mundial.

“O governo bolivariano nunca esteve de acordo nem com o mundo bipolar que durante décadas predominou no século 20, nem tampouco com a unipolaridade existente durante os últimos 20 anos , que tem os Estados Unidos no centro”, afirmou Daza.

“É por isso que o governo já firmou centenas de acordos internacionais e tem excelentes relações com a China, a Rússia, a Belarus, o Irã, Portugal, a Espanha, a Síria e tantos outros países”, prosseguiu.

Durante sua participação no Foro sobre os Desafios do Parlamento Latino-Americano, realizado na última quinta-feira (21) no edificio Simon Bolívar da Assembleia Nacional, Daza destacou que a nova geopolítica mundial deve ter como principios a cooperação entre países nos termos da complementaridade e com pleno respeito à soberania de cada nação.

Da redação, com agências