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Pesquisa forjada por vice de Serra é contestada no TSE

A coligação da candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, protocolou nesta terça-feira (26) uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo que seja impedida a divulgação de pesquisa eleitoral realizada a pedido do candidato a vice na chapa do PSDB, Indio da Costa (DEM).

No pedido de liminar, a coligação Para o Brasil Seguir Mudando cita matérias jornalísticas para apontar a existência de “muitos indícios que evidenciam manobra oportunista na divulgação dos resultados da pesquisa". O texto da ação afirma também que o teor da medição "foi conhecido antes mesmo de ser encerrado o período de apuração [do levantamento”.

Segundo a coligação, a imprensa noticiou na segunda-feira (25) que Indio da Costa declarou que essas pesquisas indicam empate técnico entre os presidenciáveis e que ele contratou o instituto GPP Planejamento e Pesquisas Ltda para realizar um levantamento eleitoral entre sábado (23) e segunda (25), ouvindo 4.047 pessoas.

Para a coligação de Dilma, o candidato a vice dos tucanos “é pessoa com interesse direto no pleito" e revelou à imprensa que já teria conhecimento do resultado da pesquisa eleitoral "bem antes de encerrado o período de campo previsto [para a realização da mesma]”.

Além disso, a campanha de Dilma cita que, segundo a imprensa, o GPP é um instituto ligado ao ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia (DEM), partido que integra a coligação que apoia José Serra (PSDB).

“Deve ser obstada a divulgação de resultados de pesquisa de instituto com as reconhecidas ligações relatadas, quanto mais quando estes já anunciam saber o resultado bem antes de encerrado o período previsto para as entrevistas de campo”, afirma a coligação no pedido.

O ministro Henrique Neves é o relator da representação.

Informações eBand