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1a Conferência do Desenvolvimento: Lula, Dilma e centrais juntos

A 1ª Conferência do Desenvolvimento promovida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre os dias 24 e 26 de novembro, em Brasília, contará com a presença do presidente Lula, na abertura, e da presidente eleita, Dilma Rousseff, no encerramento. As Centrais Sindicais, convidadas para o evento, vão reafirmar suas posições para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania e Valorização do Trabalho.

A frase de Celso Furtado, em seu livro Um Projeto para o Brasil, – "… nunca é demais repetir e insistir que o desenvolvimento se faz para o homem" – inspira o evento que será aberto a toda a sociedade e realizado no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral de Brasília. Estarão presentes conselheiros, diretores e técnicos de planejamento e pesquisa do Instituto, além de acadêmicos e autoridades de todas as regiões do país.

O principal objetivo do Ipea é criar um espaço nacional de debates em Brasília no momento que o país volta a discutir planejamento e estratégias de desenvolvimento. O evento vai permitir o debate sobre a situação socioeconômica do país e da população para sugestão de políticas públicas eficazes para desenvolver o país.

Sete eixos temáticos do desenvolvimento definidos pelo Ipea nortearão as exposições: inserção internacional soberana; macroeconomia para o desenvolvimento; fortalecimento do Estado, das instituições e da democracia; estrutura tecnoprodutiva integrada e regionalmente articulada; infraestrutura econômica, social e urbana; proteção social, garantia de direitos e geração de oportunidades; e sustentabilidade ambiental.

Três tipos de atividades dividirão a programação: painéis; oficinas e apresentações de experiências de desenvolvimento do ponto de vista da cultura.

As centrais sindicais vão defender as propostas que fazem parte da Agenda da Classe Trabalhadora aprovada na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora em junho deste ano. Faz parte das reivindicações dos trabalhadores para garantir o desenvolvimento do país a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, que permite a abertura de mais vagas de trabalho.

Os trabalhadores querem também o fim do fator previdenciário e defendem o aumento da nacionalização da economia por meio do financiamento da empresa nacional, em especial da pequena e média empresa. As centrais sindicais acreditam em um Estado forte, capaz de atuar nos setores estratégicos da economia e de ter uma política efetiva de inclusão social e de defesa do pré-sal.

E defendem ainda uma política macroeconômica em apoio ao crescimento, com a redução dos juros, controle do câmbio e redução do superávit primário, além da política internacional independente e a integração da América Latina.

Serviço:
A conferência tem entrada franca e as inscrições podem ser feitas por meio de preenchimento de formulário no sítio do Ipea até 12 de novembro.