IBGE: Safra piauiense pode chegar a 2,3 mi de toneladas de grãos
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA/2011, que faz o levantamento da produção agrícola do estado prevista para 2011.
Publicado 09/02/2011 12:29 | Editado 04/03/2020 17:01
Segundo este primeiro levantamento, realizado nos 224 municípios do Estado, a produção de grãos esperada é de 2.329.526 toneladas, proporcionado pelo sistemático incremento na região dos cerrados.
Essa meta só poderá ser alcançada considerando todas as condições climáticas favoráveis. Em 2010, inicialmente havia sido previsto em 2,0 milhões de toneladas e não foi possível devido aos efeitos dos fatores climáticos desfavoráveis, especialmente na região do semiárido.
As principais culturas que são destacadas pelo instituto são o da soja, com produção esperada 1.171.552 toneladas; milho, 710.638 toneladas; arroz, 288.036 toneladas; e feijão, de 115.395 toneladas.
Quanto aos números específicos do cerrado piauiense, considerando-se todos os cultivos da região – algodão herbáceo, arroz, feijão, milho e soja – o levantamento aponta para uma safra de 1.667.678 toneladas, o que corresponde a 71,58 % da produção total de grãos do Piauí. Dentre as culturas permanentes, destaca-se a castanha de caju, com uma produção estimada de 65.406 toneladas, para uma área destinada a colheita de 173.220 ha.
O acompanhamento da safra agrícola é realizado através de pesquisas periódicas, segundo o calendário agrícola das culturas, através do sistema GCEA – Grupo de Coordenação das Estatísticas Agropecuárias, sob a coordenação do IBGE, cuja metodologia consiste no levantamento das informações através de reuniões realizadas em todos os municípios, envolvendo os agentes das áreas pública e privada – instituições financeiras, órgãos de pesquisas, extensão rural, secretarias de agricultura, sindicatos de trabalhadores rurais, cooperativas, associações, produtores – fundamentando todas as informações com subsídios, além de pesquisas de campo junto aos maiores produtores, especialmente na região dos cerrados.
Fonte: Ibge