Em frente à Alesp, estudantes fazem coro pela PEC da Educação

Pelo menos 1 mil estudantes realizaram nesta terça-feira (22) um ato de apoio à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que destina 50% dos recursos obtidos com a exploração de petróleo da camada Pré-Sal no estado para investimentos na Educação, Meio Ambiente, Ciências e Tecnologia.

Jornada de Lutas SP 2011 - Chagas e Bigardi

A PEC de número 9, de 2009, foi criada pelo líder do PCdoB na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Pedro Bigardi, e recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “A proposta é uma antiga reivindicação do movimento estudantil. O Legislativo paulista já reconheceu sua importância, tanto que conseguimos 42 assinaturas de deputados na apresentação da PEC e queremos agora a aprovação no plenário”, destacou Bigardi.

A iniciativa do deputado é a primeira no Brasil que tenta direcionar para a Educação os recursos que o país terá com a exploração do Pré-Sal. “Será a garantia do investimento na modernização da escola pública em São Paulo. Hoje, por exemplo, apenas 15% das escolas estaduais têm biblioteca e só 22% contam com laboratórios. É inadmissível que o estado mais rico da União apresente estes números.”

Com a aprovação da PEC, todo o recurso será gerido pelo Fundo Estadual para o Desenvolvimento Econômico e Social.

Ato

A manifestação, organizada pela União Estadual dos Estudantes (UEE), União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes) e União da Juventude Socialista (UJS), teve início com uma caminhada a partir do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, com destino ao Palácio 9 de Julho, sede da Assembleia (região do Ibirapuera).

Em frente à Assembleia, com um carro de som, o movimento estudantil ressaltou a importância da aprovação da PEC e cobrou o ingresso da iniciativa na Ordem do Dia. Líderes da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) também participaram da manifestação.

Um grupo de estudantes foi recebido pelo presidente da Assembleia, Barros Munhoz (PSDB), que prometeu levar a discussão ao Colégio de Líderes, na próxima semana.

Da redação, com informações da Assessoria de Imprensa