Manifestação na Cinelândia pede cassação de Bolsonaro

Dezenas de manifestantes participaram, no dia 5, da manifestação, na Cinelândia, no centro do Rio, que pediu a cassação do deputado federal Jair Bolsonaro (PP) por causa das declarações racistas e homofóbicas que o parlamentar deu na Rede Bandeirantes.

Diversas entidades do movimento social e sindical participaram do protesto. Integrantes da Unegro (União dos Negros pela Igualdade), como o coordenador nacional Edson França e a coordenadora do Rio de Janeiro, Cláudia Vitalino, entre outros, participaram do ato.

Para a diretora do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio e da direção da Unegro, Mônica Custódio, o povo brasileiro não pode permitir declarações racistas como a de Bolsonaro, “ele não representa nosso povo, que é miscigenado e multicultural e que construiu assim a força que esse país tem. A declaração dele é um desrespeito à história do Brasil”.

Representando a UJS, Theo Rodrigues, afirmou que a presença de Bolsonaro no parlamento é um retrocesso para o Brasil e também reflexo da ideologia dominante. “Temos que lutar contra o preconceito, Bolsonaro e sua família são conservadores. Dias atrás, na Câmara Municipal do Rio, seu filho foi o único vereador a votar contra a meia passagem para os estudantes do Prouni”. Segundo Theo, “essa manifestação é mais do que um ato contra o racismo e a homofobia, é de luta pela liberdade”, declarou.

Os manifestantes prometeram não dar trégua até a punição de Bolsonaro. Um novo ato foi convocado para o dia 11 (segunda-feira), no Sintergia, às 18h.