Seminário vai discutir políticas públicas para as mulheres do DF

A secretária Especial da Mulher do Governo do Distrito Federal (DF), Olgamir Amância, vai reunir autoridades, especialistas e representantes dos movimentos sociais no Seminário Construindo Políticas Públicas para as Mulheres, que realiza nesta terça-feira (12), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

O evento, além de contribuir para a formulação de políticas públicas para o setor, é também uma prévia na discussão de temas que serão abordados na Conferência de Mulheres do Distrito Federal.

Segundo Olgamir, para que os diferentes segmentos sociais atuantes na questão de gênero possam estabelecer e aprofundar canais de interlocução, a Secretaria promove o seminário. Ela diz ainda que, sem perder de vista a articulação com as diretrizes já estabelecidas no 2º Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, o evento vai discutir propostas que a Secretaria possa efetivar que atendas as necessidades específicas das mulheres do DF.

Na programação, está prevista a apresentação do tema “Elementos para a construção de uma política pública para mulheres”, pela professora Lourdes Bandeira, da Universidade de Brasília (UnB), seguida de debate. À tarde, representantes dos movimentos sociais, como CFemea, LGBTT, Unegro, MST, UBM e Fórum de Mulheres do DF, discutirão “A contribuição dos movimentos sociais para a construção de uma política pública para mulheres”.

Na publicação “Governabilidade democrática e igualdade de gênero”, da Unidade Mulher e Desenvolvimento da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), da qual é consultora, a professora Lourdes Bandeira explica que as políticas para as mulheres devem fazer parte de todas as áreas de atuação do governo.

“Por transversalidade de gênero nas políticas públicas entende-se a ideia de elaborar uma matriz que permita orientar uma nova visão de competências (políticas, institucionais e administrativas) e uma responsabilização dos agentes públicos em relação à superação das assimetrias de gênero, nas e entre as distintas esferas do governo”, destaca.

E acrescenta que: “Esta transversalidade garantiria uma ação integrada e sustentável entre as diversas instâncias governamentais e, conseqüentemente, o aumento da eficácia das políticas públicas, assegurando uma governabilidade mais democrática e inclusiva em relação às mulheres”.

De Brasília
Márcia Xavier