Professores da Ufpi em Parnaíba e Picos paralisam atividade

Os docentes do CSHNB decidiram em Assembléia Extraordinária, realizada na última terça-feira (12), sala 800 do referido Campus, pela paralisação nos dias 13 e 14.04, a mesma segue o calendário nacional do ANDES, como proposta de reivindicação por melhores condições de trabalho, contratação de novos docentes, e, sobretudo, dizer NÃO ao congelamento do salário da categoria.

Por dez anos conforme a PL 549/09 e o PLP 248/98, que institui a demissão por insuficiência de desempenho. Nesta quinta-feira (14), a paralisação ocorre com a participação e apoio dos Técnicos Administrativos, como também dos discentes.

As reivindicações relacionadas à precarização dos serviços educacionais são: a) a falta de sala para os professores; b) laboratórios meramente improvisados ou inexistentes; c) as constantes faltas e oscilações de energia; d) a ausência de prestação regular de serviço de acesso à internet; e) obras recém-construídas a carecer de reformas; f) biblioteca com acervo anacrônico e insuficiente; g) ausência de transporte para atividades de campo; h) excessiva carga horária (a maioria dos docentes recém-contratados ministra cinco disciplinas diferentes e, não raro, disciplinas para as quais não foram habilitados ou aprovados em concurso); i) ausência de serviço de perícia médica; j) a não realização de concurso público para a imediata contratação de docentes para as disciplinas ofertadas, porém, descobertas, cujo quadro abaixo representa bem o cenário de abandono do campus Reis Velloso.

No tocante à gestão dos serviços de ordem administrativa, as reclamações foram assim pontuadas: a) cometimento permanente de assédio moral pela ameaça de abertura de processos administrativo-disciplinares ou pela instauração de processos administrativo-disciplinares sem motivo razoável; b) falta de transparência quanto aos critérios de atendimento de passagens e diárias disponibilizadas para docentes participarem de eventos acadêmicos; c) inexistência, nas coordenações de cursos, de equipamentos para imprimir ou simplesmente xerografar planos de curso ou mesmo provas para avaliação de alunos; d) deliberações do Conselho Departamental não são consideradas e/ou, por vezes, até mesmo desrespeitadas.

Os docentes também querem a revogação do Ato da Reitoria 538 e exigem uma Perícia Médica para aquele Campus, para evitar que, em situações de necessidade, os docentes tenham que se deslocar até Teresina.

Por fim, é imperioso declarar que as notas dos relatórios dos cursos de Fisioterapia e de Psicologia foram, respectivamente, de 03 e sem nota, o que significa uma incontroversa demonstração de descaso da reitoria atual.

Clique aqui e veja o quadro de disciplinas descobertas por curso – CMRV

Estar sendo realizado Ato Público com Paralisação por todo o dia de hoje( 13 de abril), com a seguinte programação:

08h – 12h :exposição seguida de Grupo de Discussão

Temas:

1. Reestruturação da Carreira Docente e Previdência
2. Estágio Probatório e Atuação Docente
3.Bases Legais e Funcionalismo das Instâncias Deliberativas do CMRV

16h – 18h – Assembleia Geral dos Docentes do CMRV

Reitor insiste em negar problemas em Parnaíba

Toda a comunidade universitária de Parnaíba sabe da precariedade dos cursos da UFPI no Campus Ministro Reis Veloso. Entretanto, o reitor insiste em dizer que a situação dos mesmos é boa e que todos vêm sendo consolidados. Quem está com a verdade? Ele? Ou os alunos (principalmente os de Psicologia, que mantêm a paralisação) dos mais diversos cursos, notadamente aqueles que estão com disciplinas ofertadas e ainda não dispõem (com quase 40 dias de iniciado o período letivo) de professores? Alguém acreditar que a verdade é a do “magnífico” é não querer dar validade aos fatos. O que existe de regularidade na maioria dos cursos do Campus Ministro Reis Veloso é um simulacro de realidade, de acordo com muitos docentes que ali laboram. A opinião da grande maioria dos alunos é a mesma.