Sim à revolução democrática!

Será que perdemos o pulso ideológico revolucionário que nós brasileiros sempre expressamos no decorrer da nossa historia?

No tempo em que, principalmente, os estudantes lutavam por uma politica mais justa e pela democracia, estamos deixando a chama revolucionária, capaz de nos propor um bem comum mais difundido, enfraquecer e se alastrando a retórica a respeito da politica; que não tem mais jeito, que a pobreza não tem solução ou que a chave do progresso não esta na boa formação tecnológica e cientifica da sociedade, e acima de tudo da juventude.

A palavra revolução parte do princípio de Mudança, onde ações dessa espécie transcrevem uma nova perspectiva e novo jeito de se viver ou conviver. Democracia tem como fundamentação o regime politico onde as decisões são tomadas pelo coletivo, pelo povo, direta ou indiretamente por meio de votação/plebiscito ou pelos representantes eleitos, ou seja, se caminha com decisões coletivas e sempre favorecendo a maioria.

Quando pensamos essas breves definições no caráter prático, podemos concluir que a busca da Revolução Democrática é a chave do aprimoramento ou do inicio na mudança de um país e no seu crescimento. Essa revolução pode ter inicio de forma simples bastando não ignorar os assuntos que envolvem a sociedade e a politica em âmbito geral. Ter conhecimento das ações dos representantes políticos e principalmente reconhecer que o estudo sobre democracia e seus valores e potencias nos servem como portas para um futuro melhor, a todos. Por um lado é retomar o pensamento que impulsionava os primeiros jovens brasileiros que saiam às ruas para lutar por um país mais digno, e, se pensava na democracia como horizonte de perspectivas e onde encontravam saídas para o autoritarismo, para a falta de liberdade e de expressão da maioria.

Hoje a ideia é a mesma, porem, nossas escolhas refletidas nas urnas tem o poder de expressar nossas insatisfações perante medidas que não favorecem o bem coletivo, pensando a sociedade como um todo. Vale a pena ressaltar que tais medidas, às vezes, são impostas injustamente pelo Governo, nas suas mais diversas esferas. Dessa forma ajuda a fomentar cada vez mais a Aculturação Politica onde por mais meios que encontremos juntos, influenciando coletivamente, medidas tomadas pelo estado por soluções mais adequadas e justas às crises e aos conflitos que emergem na vida social.

Não é utopia o pensamento em que o conjunto sociedade, focado no melhoramento social pode efetivamente existir. O primeiro passo acarreta impulso para o segundo e demais passos. Um País onde a historia se fez e se faz pelo suor da sua gente, pode sim, através de uma conscientização democrática crescer e formar cidadãos mais preparados e capazes de edificar sempre uma nação melhor. A opinião fomentada se expressa de melhor forma e da força para a não aceitação do comodismo politico e da politicagem doentiamente alastrada no país.

Jonathan Rosa – Estudante de Administração (Universidade Federal do Tocantins), Vice-Presidente do Centro Acadêmico Interação.