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74% dos brasileiros apoiam proibição de medicamento emagrecedores

A proibição dos medicamentos emagrecedores à base de sibutramina e outros anfetamínicos tem apoio de 74% dos brasileiros. É o que aponta pesquisa encomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) à GfK Custom Research Brasil — quarta maior empresa de pesquisa de mercado no país.

Mil pessoas, com idade mínima de 18 anos, foram ouvidas em São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Belém, Brasília, Goiânia e Manaus. O apoio à proibição é maior entre as pessoas com idade superior a 56 anos. Nessa faixa etária, 79% concordam com o veto. Já entre os entrevistados com 25 até 34 anos, a aceitação aos produtos é maior: 68% não condenam o comércio de emagrecedores.

Para 93% dos entrevistados, os produtos podem causar risco à saúde. Talvez por isso, 99% dos ouvidos afirmem que não fazem uso de qualquer substância, ao passo que 81% também declararam não fazer dietas. Entre os que fazem algum tipo de controle alimentar, as mulheres são a maioria, com 22% — apenas 14% dos homens declararam fazer regime.

A pesquisa também apontou que, para 79% das pessoas ouvidas, os exercícios físicos são a melhor opção para quem quer perder peso. A faixa etária entre 18 e 44 anos é o principal grupo incentivador do esporte: 83% defendem a prática de exercícios.

A noção sobre os benefícios do esporte variam conforme a classe social, de acordo com a GfK. Nas classes A e B, com maior poder aquisitivo, o hábito é tido como o mais eficiente para o emagrecimento (84%). Nas classes C e D, 74% enxergam a mesma vantagem.

A alimentação balanceada é a segunda opção mais indicada no combate aos quilos a mais. Para 40%, comer bem é a melhor forma para emagrecer. Porém, a opção é contestada pelos mais jovens, com idades entre 18 e 24 anos. Só 24% acreditam na dieta, e apenas 4% das pessoas dizem que os emagrecedores contribuem para a diminuição do peso.

Um parecer da Avisa sobre a comercialização e a distribuição dos produtos é aguardado ainda para este mês. Em julho, o presidente da instituição, Dirceu Barbano, afirmou que a decisão ocorreria em agosto.

Da Redação, com informações do Jornal da Tarde