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Crescimento do PIB é reduzido; inflação atinge teto da meta

A estimativa de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia – Produto Interno Bruto (PIB) – neste ano e em 2012 caiu 0,01 ponto percentual, para 3,29% e 3,50%, respectivamente. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC) com base em estimativas para os principais indicadores da economia.

A expectativa para o crescimento da produção industrial este ano permanece em 2%. Para 2012,passou de 3,90% para 4,08%. A estimativa para a cotação do dólar ao final deste ano e do próximo continua em R$ 1,75. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) permanece em US$ 27 bilhões, este ano, e passou de US$ 18,90 bilhões para US$ 18,80 bilhões, em 2012.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi mantida em US$ 55,10 bilhões, em 2011, e passou de US$ 68,31 bilhões para US$ 68,86 bilhões, no próximo ano.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) permanece em US$ 60 bilhões, este ano, e passou de US$ 51,80 bilhões para US$ 52 bilhões, em 2012.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB caiu de 39% para 38,85%, este ano, e continua em 38%, em 2012.

Inflação oficial

A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial em 2012 caiu pela segunda semana seguida. Desta vez, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,60% para 5,59%.

Para este ano, a estimativa foi ajustada para o teto da meta de 6,5% no boletim da semana passada e continuou nesse nível no documento divulgado nesta segunda. O centro da meta de inflação é 4,5% para este ano e o próximo.

Juros

A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, usada como instrumento para controlar a inflação, permanece, há sete semanas, em 11% ao ano, ao final de 2011. Assim, os analistas esperam por mais uma redução de 0,50 ponto percentual na última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC em 2011, marcada para novembro. Para o final de 2012, a previsão dos analistas é 10,50% ao ano, há quatro semanas.

Preços ao consumidor

A pesquisa do BC também traz a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que permanece em 5,65%, este ano, e subiu de 5,11% para 5,14%, em 2012.

A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 5,87% para 5,86%, em 2011, e de 5,19% para 5,22%, em 2012. No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a previsão foi ajustada de 5,82% para 5,80%, este ano, e de 5,29% para 5,39%, em 2012.

A projeção para os preços administrados continua em 5,90%, em 2011, e em 4,55%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte coletivo urbano.

Fonte: Agência Brasil