Advogado defende prefeito e questiona Ministério Público

Lucílio disse que Demétrio ordenou que os contratos com as empresas investigadas pelo Ministério Público (MP) não fossem assinados nem renovados, mas que isso acabou acontecendo com duas empresas que obtiveram liminar, participaram de uma licitação e vencer. Apesar disso, ele afirma que todos os contratos da Sanasa foram revistos e houve uma economia de 10% nos valores.

Nislon questionou a ação dos vereadores, inclusive do acusador, Valdir Terrazan (PSDB). Ele lembrou que meses antes do MP agir, a própria Câmara instalou uma Comissão sobre a Sanasa, onde nada foi comprovado. “Se teve uma CPI é porque teve alguma denúncia e a Câmara julgou como procedente a acusação, o que sei, sei através da imprensa, como qualquer cidadão”, afirmou.

Lucílio considera que o envolvimento de Demétrio nas acusações do Ministério Público é uma grande injustiça. Ele afirmou que todos os envolvidos por parte da acusação têm seus interesses próprios. Disse que a imprensa, o Ministério Público e a Câmara defendem seus interesses. Ele afirmou que Ministério Público não é isento e que a denúncia contra Demétrio é desqualificada.

Questionado pelo vereador Rafa Zimbaldi (PP) – presidente da CP – se estava colocando em dúvida o papel do MP ele afirmou ter “a convicção de que o Ministério Público fez uma retaliação política”, citando como exemplo a presença dos camelôs no centro da cidade. “Quando o Serafim (Pedro Serafim, do PDT, é o presidente da Câmara) ficou na prefeitura o MP não falou nada sobre o caso, enquanto com o PT não tem um dia que passe sem se falar no assunto”, questionou.

As próximas testemunhas só devem depor nos dias 25 (sexta-feira) e 28 (segunda-feira).

De Campinas,
Agildo Nogueira Junior