Alice se reúne com outros pre-candidatos à prefeitura de Salvador

“Foi mais uma reunião positiva. Os partidos analisaram o quadro da sucessão em Salvador e culminaram com a opinião de que Salvador precisa de uma alternativa política, que coloque a cidade no rumo certo. Os partidos têm a opinião de que é necessário e viável que eles apresentem suas propostas junto ao eleitorado no primeiro turno, para que a eleição em Salvador não tenha cunho plebiscitário já no primeiro turno, mas que, no segundo turno, os partidos façam a avaliação eleitoral e as alianças necessárias”, afirmou Galindo.

O almoço desta terça-feira serviu também como um encontro de balanço das atividades da frente de pré-candidatos, que se uniram a partir do segundo semestre de 2011 para debater os principais problemas de Salvador. A mobilidade urbana foi um dos temas discutido pela frente, que pretende continuar os debates em 2012. “A frente vem discutindo para construir um projeto unificado, lastreado pelo princípio de planejamento urbano, de garantia efetiva de a cidade buscar um rumo e voltar a apaixonar os baianos por sua capital e re-dignificar a vida dos moradores de Salvador A discussão não avançou para a possibilidade de candidatura única, mas reafirmou a legitimidade dos partidos de terem seus pré-candidatos no primeiro turno da eleição”, ressaltou Alice Portugal.

Legitimidade

A discussão em torno da unidade da base pontuou todo o debate, já que o PT, partido do governador Jaques Wagner, lançou no início do mês a pré-candidatura do deputado federal Nelson Pelegrino à prefeitura de Salvador e o próprio governador já disse que vai trabalhar para unificar a sua base em 2012.

Para o deputado estadual e pré-candidato à sucessão pelo PSB, Capitão Tadeu, o petista fala de unidade da base aliada no 2º turno das eleições municipais de 2012. “Em nenhum momento o governador fala em unidade da base no 1º turno. Ele sabe e o PT sabe que a sociedade precisa de um amplo debate no 1º turno. A sociedade quer uma eleição com debate e não um plebiscito. Então, o governador tem sido sábio em dizer em unidade da base, mas sem dizer o turno. E, por isso, acredito que no 2º turno, o PT irá apoiar um desses candidatos que estão aqui”, avaliou Capitão Tadeu.

O deputado federal e também pré-candidato a gestor da cidade, bispo Márcio Marinho (PRB), afirmou que o governador Jaques Wagner (PT) tem tido uma postura "equilibrada e respeitosa" em relação aos partidos que compõem a sua base de sustentação, mas garante que uma aliança só será possível em um hipotético 2º turno. “O governador tem um candidato do partido dele. É evidente que ele faça um trabalho procurando ter os partidos apoiando o candidato dele. Mas ele diz que se isso não for possível no 1º turno, que no 2º possamos estar juntos. Então, cada partido tem que se posicionar na intenção de construir o futuro de Salvador, e nós somos responsáveis também por essa cidade. Esse encontro aqui é para mostrar que não tem como pensar em Salvador sem conversar com esse grupo ”, afirmou.

De Salvador,
Eliane Costa.