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Pesquisadora lança dicionário de verbetes e resgata história

“O Brasil não começou em 1930 (…) Industrialização, sindicatos, movimento feminista, tudo isso começou muito antes de 30”. Essa é a opinião da socióloga Alzira Alves de Abreu, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), após concluir trabalho de três anos e que resultou na organização de um da coleção de dicionários sobre a história social no Brasil desde 19889.

Segundo informações, em 2011, a pesquisadora concluiu o Dicionário Histórico-Biográfico da Primeira República, que se soma às duas edições do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, sobre o período de 1930 até a atualidade.

Estão compilados 2.317 verbetes, sendo 2.078 biográficos e 239 temáticos, distribuídos em 7.714 páginas, que trazem também reproduções de uma rica variedade de charges e caricaturas, encontradas nos acervos da Casa de Rui Barbosa e do Museu Histórico Nacional.

As obras reúnem informações sobre governantes, parlamentares, política e economia. Além de personalidades e temas que, segundo a pesquisadora, mostram que “a Primeira República foi um período riquíssimo”. Entre os verbetes biográficos, estão a feminista Berta Lutz e a caricaturista Nair de Teffé, mulher do presidente Hermes da Fonseca, avançada para os primeiros anos do século 20.

Com Agências