Pra variar, manifestação em São Paulo é reprimida pela polícia
Mais uma vez os movimentos sociais foram tratados como caso de polícia em São Paulo. Nesta quarta-feira (25), foi reprimida a manifestação convocada por entidades sociais de São Paulo contra a violência do Estado e a especulação imobiliária,. A atividade foi uma denúncia contra as ações realizadas na Favela do Moinho, Pinheirinho e "Cracolândia", que são exemplos de uma política repressiva praticada pelo governo tucano.
Publicado 25/01/2012 16:22
Pelo menos uma pessoa ficou ferida durante tumulto provocado pela ação da polícia militar, que agrediu com cassetetes as centenas de manifestantes que se aglomeraram na Praça da Sé.
É aniversário de São Paulo e autoridades foram até a Catedral da Sé para tradicional missa que celebra a comemoração. Ao perceber a chegada do prefeito Gilberto Kassab, seu carro foi cercado e atacado a chutes por manifestantes. A Polícia Militar usou gás de pimenta e cassetetes.
No final da missa, o prefeito teve que sair pelos fundos da igreja para evitar a manifestação. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) também era esperado na catedral para a missa, mas não compareceu, possivelmente fugindo da manifestação.
Após a concentração na Praça da Sé, representantes de centrais sindicais, partidos políticos e movimentos sociais se reúnem na Cracolândia, escolhido para ser o ponto final da manifestação. O objetivo foi protestar contra a ação da Polícia Militar no local. Eles chegaram no início da tarde na região. No local, a manifestação pôde transcorrer de forma tranqüila.