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Pra variar, manifestação em São Paulo é reprimida pela polícia

Mais uma vez os movimentos sociais foram tratados como caso de polícia em São Paulo. Nesta quarta-feira (25), foi reprimida a manifestação convocada por entidades sociais de São Paulo contra a violência do Estado e a especulação imobiliária,. A atividade foi uma denúncia contra as ações realizadas na Favela do Moinho, Pinheirinho e "Cracolândia", que são exemplos de uma política repressiva praticada pelo governo tucano.

policia militar SP

Pelo menos uma pessoa ficou ferida durante tumulto provocado pela ação da polícia militar, que agrediu com cassetetes as centenas de manifestantes que se aglomeraram na Praça da Sé.

É aniversário de São Paulo e autoridades foram até a Catedral da Sé para tradicional missa que celebra a comemoração. Ao perceber a chegada do prefeito Gilberto Kassab, seu carro foi cercado e atacado a chutes por manifestantes. A Polícia Militar usou gás de pimenta e cassetetes.

No final da missa, o prefeito teve que sair pelos fundos da igreja para evitar a manifestação. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) também era esperado na catedral para a missa, mas não compareceu, possivelmente fugindo da manifestação.

Após a concentração na Praça da Sé, representantes de centrais sindicais, partidos políticos e movimentos sociais se reúnem na Cracolândia, escolhido para ser o ponto final da manifestação. O objetivo foi protestar contra a ação da Polícia Militar no local. Eles chegaram no início da tarde na região. No local, a manifestação pôde transcorrer de forma tranqüila.