Rússia e China advertem Obama por ameaças à Síria

O chanceler russo, Sergei Lavrov, fez um alerta ao Ocidente para que não tome qualquer ação unilateral sobre a Síria, afirmando que a Rússia e a China concordam que violações às leis internacionais e à Carta da ONU não são permissíveis.

Rússia e China se opuseram a intervenções militares na Síria ao longo dos 17 meses de um conflito sangrento provocado por mercenários e terroristas com apoio no exterior contra a população e o governo do presidente Bashar al-Assad. Os dois países vetaram três resoluções contrárias à Síria propostas por Estados árabes e potências ocidentais no Conselho de Segurança da ONU.

Lavrov, citado por agências de notícias russas durante encontro com um importante diplomata da China, fez os comentários um dia após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter dito que as forças dos EUA poderiam agir contra Assad se ele usar armas químicas. Essas foram as palavras mais duras de Obama contra o governo sírio.

Rússia e China baseiam sua cooperação diplomática na "necessidade de seguir estritamente as normas das leis internacionais e os princípios contidos na Carta da ONU, e em não permitir suas violações", disse Lavrov, segundo a Interfax, durante o encontro com o conselheiro de Estado da China, Dai Bingguo.

"Acredito que este é o único caminho correto nas condições de hoje", disse Lavrov.

Com agências