Professores peruanos propõem alternativa para reforma educacional

Os professores peruanos, que estão em greve há 14 dias,  reuniram-se na última segunda-feira (18) com a Comissão de Educação do Parlamento para apresentar uma alternativa para a Lei de Reforma do Magistério apresentada pelo governo. 

A proposta dos educadores pertencentes ao Sindicato Unitário de Trabalhadores na Educação do Peru (SUTEP) busca gerar mudanças estruturais em matéria de salários para o setor. Os professores rechaçam que com anos de experiência devam passar por uma avaliação de nível para poder receber aumento salarial.

Segundo o projeto apresentado pelos educadores os professores devem ser submetidos a um processo de avaliação a cada 4 anos dirigido por “instituições capacitadas e profissionais”.

A proposta “integral” de reforma educativa apresentada pelos professores pertencentes al SUTEP contempla um piso salarial de 60% da Unidade Impositiva Tributária do país. Isto representa um ingresso de 2,190 soles (cerca de 841 dólares) a partir dos professores do primeiro nível.

Cabe destacar que o sindicato rechaça o projeto governamental da Lei de Reforma do Magistério aprovada em agosto. A iniciativa unificará os dois sistemas trabalhistas existentes na educação peruana. Trata-se da lei da faculdade e a nova lei de carreira pública do magistério.

Segundo o Governo nacional, a medida foi feita pelos problemas gerados no setor educativo devido a existência destes dois regimes. Esta iniciativa oficial é rechaçada por um setor docente do âmbito público. Ante esta situação iniciaram uma greve que já dura 14 dias.

Fonte: Agência Pulsar