Secretário e vereadores debatem Educação em Fortaleza

Secretaria de Educação, Conselho Municipal de Educação, sindicatos de professores, Associação dos Pais dos Estudantes das Escolas Municipais, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Ministério Público e Ministério da Educação (MEC) construíram a proposta de uniformização do calendário escolar.

A Comissão de Educação, Cultura, Desporto e Lazer reuniu-se na manhã desta quinta-feira (07) para leitura da ata da reunião anterior, legitimar a eleição do presidente, Evaldo Lima (PCdoB), e do vice-presidente, Paulo Diógenes (PSD), e para receber a visita do Secretário Municipal de Educação, Ivo Gomes. Atendendo a convite da Comissão, o secretário apresentou dados sobre o sistema educacional do município e a proposta de uniformização do calendário escolar.

Durante a reunião, Ivo Gomes apresentou a realidade do sistema educacional no Município. “Foi uma exposição muito qualificada da realidade econômica, da qualidade e das fragilidades do sistema educacional, acompanhada da proposta de uniformização do calendário escolar. Proposta esta que foi amplamente construída junto ao Conselho Municipal de Educação, aos três sindicatos representativos dos professores, à Associação dos Pais dos Estudantes das Escolas Municipais, ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, ao Ministério Público e ao Ministério da Educação (MEC)”, explica Evaldo.

Uniformização do calendário escolar

As atividades não cessaram pela Câmara. No período da tarde, o vereador Evaldo Lima, o secretário Ivo Gomes e representantes dos sindicatos dos professores reuniram-se com o Ministério Público, na sede da entidade, para assinar a proposta de uniformização do calendário escolar. “O Ministério Público já tem conhecimento e já concordou com a proposta”, disse Evaldo.

Segundo o líder do prefeito na Câmara, o foco da proposta não é carga horária. “A grande preocupação da uniformização é com a qualidade do ensino e da formação do nosso estudante”, explica. “Grande parte dos alunos da rede municipal do 5º ao 9º ano sequer estão alfabetizados. O prejuízo essencial é o descalabro que a educação de Fortaleza se encontra. Com essa medida, a gente tem certeza de que vamos avançar muito”, conclui.

Fonte: Assessoria do Vereador Evaldo Lima (PCdoB)