AL- BA decide pelo fim dos 14º e 15º salários dos deputados

Os deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) decidiram, em votação na última terça-feira (5/3), extinguir os 14º e 15º salários por unanimidade. Na última quarta-feira (27/2), o Congresso Nacional havia derrubado os salários extras para deputados federais e senadores e a decisão influenciou a assembleia baiana.

Os nomes do PCdoB – Álvaro Gomes, Fabrício Falcão e Kelly Magalhães – votaram pela extinção, mas fizeram algumas considerações. Para Falcão, os salários extras são importantes para o trabalho na Casa Legislativa, que é diferenciado, e afirmou não ser verdadeira a noção de que deputado ganha muito.

Álvaro Gomes fez coro com o colega e defendeu que o fim dos salários não é a solução para os problemas do parlamento do país. Ele explicou que, mesmo assim, é essencial que a assembleia estadual acompanhe as decisões do Congresso.

“As assembleias sempre tomam como base o Congresso, na questão salarial, no próprio funcionalismo. Há uma semelhança e, se lá foi extinto, a gente que tem uma vinculação, avalia que é necessário haver a extinção”, defende Gomes.

A Casa é composta por 63 deputados e cada um recebe cerca de R$ 20 mil mensais. Com o fim do salário extra, a AL-BA deve ter uma economia de cerca de R$ 2,5 milhões nas despesas.

De Salvador,
Erikson Walla