Guantânamo: aumenta número de presos em greve de fome 

Em 2002 Washington estabeleceu um centro nesta instalação localizada no território cubano contra a vontade do povo e governo da ilha caribenha. Os advogados dos presos disseram que a cifra real excede o informado, porta-vozes militares afirmaram que o número de grevistas aumentou de 14 para 21 nesta segunda, informou a emissora NBC. Os presos protestam por seu confinamento indefinido e por contínuos registros violação aos direitos humanos. 

Segundo autoridades castrenses, dois detidos estão no hospital da prisão onde são tratados por desidratação, enquanto oito são alimentados por uma mescla de nutrientes líquidos para evitar que a perda excessiva de peso agrave seu estado de saúde.

Desde 2012 realizam-se na base audiências judiciais prévias ao julgamento contra vários reclusos, cujos advogados pediram desde fevereiro a suspensão destes eventos devido aos serviços de espionagem, que vigilam as conversas da defesa com seus clientes.

Em 2009, pouco depois de tomar posse em seu primeiro mandato, o presidente Barack Obama assinou uma ordem executiva para fechar a prisão de Guantánamo em menos de um ano, mas a prisão permanece em funções.

Existem várias denúncias sobre o uso de técnicas cruéis nesta instalação como a privação do sono, fechamento dos prisioneiros nus em quartos com baixas temperaturas e interrogatórios.

Fonte: Prensa Latina