Farc defendem mudança na educação para desenvolvimento agrário
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP), que encerram mais um ciclo dos diálogos de paz com o governo, nesta quinta-feira (21), apresentaram seis propostas para que haja uma transformação democrática na zona rural.
Publicado 21/03/2013 15:33

As Farc consideraram que após mudanças na educação, ciência e tecnologia, haverá o desenvolvimento agrário, que é o primeiro ponto das conversas e um dos principais motivos do conflito armado naquele país.
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Do Palácio de Convenções de Havana, em Cuba – sede permanente dos diálogos – a guerrilheira Tanja Nijimeijer leu um comunicado, onde estabelece como prioridade a universalização e gratuidade da educação.
A guerrilha propõem um programa especial de educação no campo, para acabar o analfabetismo, garantir a universalização e gratuidade da educação, acesso e permanência na escola, livros, uniforme, transporte e alimentação.
Também sugerem programas de estímulo para ensino técnico, a pesquisa e desenvolvimento científico “Será criado um programa especial de bolsas para jovens do ensino técnico e tecnológico, em disciplinas agrárias ou afins”, aponta o documento.
Outra proposta é implementar uma pesquisa socioeconômica e um censo com a população rural para contribuir com políticas de para o desenvolvimento agrário, além da proteção e o fortalecimento do conhecimento e os saberes ancestrais e próprios. Os diálogos de paz com o governo de Juan Manuel Santos ocorrem desde 19 de novembro.
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Da Redação, Érika Ceconi com informações da Prensa Latina