Assad diz que luta contra terrorismo é prioridade da Síria

A luta frontal contra o terrorismo que ameaça destruir a nação é hoje uma das prioridades do governo do presidente sírio Bashar Al-Assad.

O próprio mandatário voltou a denunciar na última quarta-feira (17) o apoio logístico e financeiro que governos ocidentais e regionais dão aos grupos opositores armados que pretendem uma mudança de regime.

Em entrevista com o canal de televisão Al-Ikhbariya, por motivo do Dia da Independência Nacional, Al-Assad, advertiu os Estados Unidos e a União Europeia que "pagarão muito caro pelo apoio à Al-Nusra", entidade que na semana passada jurou lealdade à rede terrorista Al-Qaeda na Síria.

Os Al-Nusra assumiram a autoria da maior parte dos atentados com dinamite que têm sacudido esta nação nos últimos dois anos, com saldo de milhares de civis mortos, dezenas de milhares de feridos e severos danos à infraestrutura nacional.

O Ocidente está pagando pelo seu apoio à Al-Qaeda no Afeganistão; agora fazem o mesmo na Síria, Líbia e outros lugares e sofrerão as consequências no coração de seus países, opinou Al-Assad.

Para o chefe de Estado, o país sofre tentativas de um novo colonialismo mediante a invasão do país de mercenários de diferentes nacionalidades.

Neste sentido, repreendeu o governo da vizinha Jordânia por acolher em seu território acampamentos de treinamento de milhares de mercenários aos quais permitem depois a passagem através da fronteira comum.

Não obstante, o Executivo mostrou-se otimista pelos avanços da ofensiva das Forças Armadas contra a chamada insurgência, enquanto considerou que "não há poder na terra que possa romper a firmeza do Exército Árabe Sírio. A Síria logo estará limpa de mercenários", afirmou.

Assad reafirmou também que jamais se renderá aos inimigos, conquanto informou que o caminho para materializar o diálogo nacional proposto com todas as forças políticas e sociais segue de pé.

A única opção que esta guerra nos deixa é: sairmos vitoriosos ou o desaparecimento da nação, enfatizou o presidente.

Prensa Latina