Farc defendem Constituinte e adiamento das eleições na Colômbia
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) ratificaram nesta segunda-feira (1º/7) sua proposta de adiar o calendário eleitoral e a necessidade de uma Constituinte, como vias para garantir o êxito dos diálogos de paz com o governo.
Publicado 01/07/2013 12:59
No inicio do 11º ciclo novo de conversas a delegação guerrilheira leu um comunicado – do Palácio de Convenções de Havana – onde explicaram suas demandas.
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Nesta jornada, as partes continuarão os debates sobre a participação política, o segundo tema da agenda acordada entre representantes governamentais e a insurgência, depois de selar no fim de maio o primeiro acordo sobre a questão agrária.
A delegação guerrilheira reiterou a necessidade de uma Constituinte que garanta a segurança jurídica do tratado de paz "acima de qualquer pretensão de ingerência estrangeira ou das elites inimigas".
“A Assembleia Nacional Constituinte é nossa esperança e certeza de paz, dela depende a solução política ou a guerra, pois do sagrado recinto de suas deliberações sairá o tratado para o fim do conflito armado”, indica o documento.
Agressão contra camponeses
Pouco antes de iniciar os diálogos com o governo, a insurgência pediu para escutar os camponeses de Catatumbo, e parar com a repressão e assassinatos “Não persigam os camponeses com a montagem de sempre de que são os guerrilheiros”, alertaram.
As Farc apresentaram um roteiro metodológico que evidencia cada uma das propostas formuladas sobre o segundo ponto do Acordo Geral referente a participação política.
“Consideramos que nossas propostas mínimas estão concebidas para o debate franco e aberto e com a intensão de avançar na construção do acordo para a paz com justiça social desejada por nosso povo”
Fonte: Prensa Latina