Ban Ki-Moon apela para segurança contra armas nucleares
O secretário-general da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, reiterou nesta terça-feira (6), que a verdadeira segurança e o bem-estar dos povos não se alcança com a destruição militar. A afirmação foi feita por ocasião do 68º aniversário dos ataques com a bomba atômica, lançada pelos Estados Unidos, em 1945, contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Publicado 07/08/2013 15:55
Em seu comunicado, dirigido ao Memorial da Paz de Hiroshima, o líder da ONU sustentou que atualmente, todo o mundo está ciente de que a segurança não se logra buscando o domínio militar e com ameaças de aniquilação mútua, mas este objetivo significativo se consegue através do crescimento econômico, programas educativos e respeito à humanidade.
Hiroshima foi arrasada em 6 de agosto de 1945, pelo bombardeio nuclear estadunidense, que causou a morte de centenas de milhares de cidadãos; o B-29, denominado “Enola Gay”, que converteu a cidade em um verdadeiro inferno, no último capítulo da Segunda Guerra Mundial.
Este brutal e atroz ataque, cuja ordem de execução foi emitida há quase sete décadas por Harry Truman, o então presidente estadunidense, além de acabar com a vida de muitos inocentes, deixou milhares de vítimas durante e depois da agressão, devido à radiação.
Três dias depois, outra bomba atômica foi lançada sobre Nagasaki, assassinando mais de 70 mil pessoas.
Ao exigir o desarmamento nuclear, a autoridade da ONU afirmou: “O crescimento da consciência mundial das consequências catastróficas das armas atômicas deu lugar a que, na atualidade, sejamos testemunhas de uma gigante onda de apoios mundiais ao plano de desarmamento atômico”.
Neste contexto, Ban considerou que a concentração da energia e o investimento nos assuntos como a pobreza e o desemprego, ao invés das armamentistas, militares e atômicas, poderiam possibilitar a materialização dos nossos objetivos de desenvolvimento do ano de 2015, para construir um futuro estável para a humanidade.
Finalmente, o secretário da ONU recordou que 183 países assinaram o Tratado de Proibição Completa dos Ensaios Nucleares (CTBT, por suas siglas em inglês); fato que dará origem à redução de realizar qualquer aventura atômica e futuros riscos.
De acordo com este documento, subscrito em 1996 pelos 183 dos 195 países membros da ONU, qualquer teste nuclear com objetivo militar ou civil es proibida.
Fonte: HispanTV
Tradução da redação do Vermelho