Egito rechaça agressão contra a Síria

O presidente interino do Egito, Adli Mansur, manifestou na terça-feira (3) a oposição de seu país a una eventual ofensiva contra a Síria.

Em uma entrevista à televisão estatal egípcia, Mansur disse que é preciso esperar os resultados das investigações que a missão das Nações Unidas realizou na Síria sobre o uso de armas químicas no país. 

Durante a reunião da Liga Árabe sobre a Síria, realizada no último domingo (1º/8), o ministro de Assuntos Exteriores egípcio, Nabil Fahmi, disse claramente: “rechaçamos e rechaçaremos uma intervenção internacional na Síria. Devemos respeitar a lei internacional”.

Com estas palavras, Fahmi fez referência ao fato de que os planos dos Estados Unidos e alguns outros países para levar a cabo uma operação militar contra a Síria não contam com sinal verde do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

No final do mês de abril último, o ministro da Defesa e chefe do Exército egípcio, o general Abdel Fatah al-Sisi, assegurou que seu país fechará o Canal de Suez a navios de guerra estadunidenses e britânicos que navegam rumo à Síria.

Os Estados Unidos e vários de seus aliados puseram sobre a mesa opções militares para uma intervenção na Síria, sob o pretexto de que o governo de Damasco autorizou o uso de armas químicas em um ataque perpetrado em 21 de agosto nos subúrbios da capital síria, Damasco, acusação rechaçada pelo governo sírio.

Hispan TV