Países e movimentos da Resistência são alvo do ataque dos EUA 

O embaixador da Síria em Teerã, Irã, Adnan Hassan Mahmud, afirmou na quinta-feira (5) que um eventual ataque dos EUA contra a Síria tem como objetivo golpear os países e os movimentos da Resistência, entre eles a Síria, o Irã e o Movimento de Resistência Islâmica do Líbano, Hezbolá.

Durante a cúpula do Conselho Político da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), realizada em Teerã, capital do Irã, Mahmud afirmou: “Todos nós escutamos que os secretários de Defesa e de Estado norte-americanos, no Senado e perante os membros do Congresso, anunciaram que o objetivo deste ataque é apoiar o regime israelense na região”. 

“Existem suficientes provas que revelam o uso de armas químicas pelos grupos terroristas em várias regiões”, ressaltou.

Segundo o embaixador sírio, os EUA querem a guerra direta contra Damasco e consideram que os problemas estarão resolvidos se a Síria se separar dos países e movimentos da Resistência.

Em alusão à cooperação do governo sírio com os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU), para investigar as regiões contaminadas com substâncias químicas, Adnan Hassan Mahmud recordou que esta colaboração deixa claro que a Síria não usa armas químicas.

Depois de fazer referência à guerra do Iraque e à matança de dezenas de milhares de inocentes neste país, qualificou os EUA e seus aliados de belicistas, e acrescentou que só buscam provocar assassinatos e destruição no Oriente Médio.

O povo sírio mantém uma moral bem alta para lutar contra este provável ataque, assegurou Mahmud, para depois afirmar que os EUA estão do outro lado com toda a sua força, mas que eles neutralizarão todos os objetivos.

“Durante os últimos dois anos, a Síria provou que não será derrocada”, concluiu.

Hispan TV